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ADN de ossadas desmente governo de Angola

Os exames de ADN feitos aos restos mortais que o governo de Angola apresentou como podendo pertencer aos dos principais protagonistas da alegada tentativa de golpe de 27 de maio de 77, demonstraram que nenhuma das amostras corresponde aos cadáveres indicados.

“Lamentavelmente não há nenhuma coincidência com o ADN das famílias em causa”, confirmou Duarte Nuno Vieira, ex-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e um dos maiores peritos forenses mundiais, que liderou a equipa que fez esta avaliação a pedido de alguns familiares.

O ex-ministro da Justiça de Angola, Francisco Queiroz, que presidiu à Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), tinha, em 2021, indicado que os restos mortais que estavam numa vala comum podiam pertencer a alguns dos principais protagonistas do 27 de maio, torturados e fuzilados pelo governo do então presidente Agostinho Neto.

Queiroz dizia na altura: “os indicadores apontam para que sejam pessoas relacionadas com o 27 de Maio, designadamente Nito Alves (o líder), Pedro Fortunato, Bakalov, Monstro Imortal, Sita Valles , José Van-Dunem, David Zé, Urbano de Castro, Domingos Barros “Sabata” e Artur Nunes e ainda Júlio e Ilídio Ramalhete, dois gémeos funcionários da ex-DISA (polícia política)”.

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