A inflação deste ano deverá rondar uma média de 7,8%, revelou esta quinta-feira, o Banco de Portugal (BdP), naquela que é a estimativa mais elevada feita até agora pelas principais instituições que seguem a economia portuguesa. Em junho, o BdP dizia cerca de 5,9%.
O crescimento estimado para 2022 também foi revisto em alta ligeira, de 6,3% para 6,7%, mas a economia deve sofrer a sério no ano que vem, quando os efeitos da atual crise atingirem com máxima força as famílias e as empresas em Portugal.
No novo boletim económico (outubro), que só faz contas para 2022, o banco central governado por Mário Centeno diz que “as perspetivas de curto prazo para a economia portuguesa deterioraram-se, refletindo as repercussões da invasão da Ucrânia”.
E acrescenta que “o impacto dos choques adversos que ocorreram ao longo do ano será mais notório em 2023, antecipando-se uma desaceleração significativa da atividade económica face a 2022”.
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