A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, liderados pela Rússia, concordaram neste domingo aumentar a produção conjunta de forma escalonada nos próximos cinco meses, a partir de agosto.
O secretariado da OPEP explicou, em comunicado, citado pela EFE, que o aumento da produção começará no próximo mês de agosto, com um acréscimo de 400.000 barris por dia (mbd), a cada mês, até dezembro.
Adicionalmente, os ministros da aliança, conhecida como OPEP+, concordaram em estender até o final de 2022 o corte de produção, previsto para abril de 2020, em 9,7 milhões de barris diários (mbd), que será reduzido para 3,8 mbd até dezembro.
Com o corte de abril de 2020, os produtores reagiram ao colapso da procura mundial de petróleo, devido à crise da pandemia de covid-19, que passou de quase 100 mbd para cerca de 90 mbd.
As negociações, com o objetivo de evitar novas pressões altistas sobre os preços do petróleo, que, por sua vez ameaçam o crescimento económico global, duraram cerca de duas semanas, com uma disputa sobre o nível futuro de produção de cada membro da OPEP.
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