Eis o que está previsto para esta quinta-feira: o Conselho de Ministros reúne, analisa a situação dos concelhos, olha para Lisboa onde os números se vão agravando – e decide que por enquanto na capital fica tudo na mesma, esperando mais uma semana.
O argumento será simples: as medidas de mitigação da pandemia são avaliadas quinzenalmente. E em Lisboa a última avaliação só foi há uma semana. Portanto, terá de passar mais uma semana para uma de três opções possíveis: manter as atuais medidas; fazer a cidade avançar no desconfinamento; ou fazê-la recuar. O que é preciso para recuar? Que se mantenham (ou até cresçam) os atuais valores da incidência pandémica (anteontem existiam 254 casos por cem mil habitantes e para fazer a cidade recuar no desconfinamento é preciso que se mantenham acima de 240 por duas semanas).
Contudo, a pressão dos peritos para não protelar uma semana na adoção de novas medidas de mitigação é muita. Carlos Robalo Cordeiro, da Ordem dos Médicos, disse ao DN que em Lisboa “há fatores que formam um verdadeiro cocktail explosivo”. E “se o contágio continuar a aumentar da forma como está agora, contamina-se o país todo”, dramatizou.
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