O chefe da missão da China junto da UE, embaixador Zhang Ming, pediu esta quarta-feira a Bruxelas para aprofundar as relações bilaterais, e disse esperar que o desejo de autonomia estratégia da União Europeia guie a sua política externa no futuro.
Falando num “think tank” da instituição “Friends of Europe” (Amigos da Europa), o embaixador Zhang Ming lembrou que a UE é o maior parceiro comercial da China, embora ambos sejam, paralelamente, concorrentes.
Em dezembro de 2020, a UE e a China assinaram um acordo de investimento, mas Bruxelas também expressou preocupação com a liberdade de expressão, a intimidação de jornalistas e a detenção de defensores dos direitos humanos, advogados e intelectuais na China.
“A China e a UE são parceiros abrangentes e estratégicos com 45 anos de relações diplomáticas. A relação China/UE resistiu ao teste do tempo e tem uma base sólida e um valor próprio. Não está ligada a nenhuma outra relação importante com o país”, argumentou Zhang Ming.
O diplomata chinês referiu que a UE é uma “forte defensora da autonomia estratégica e da cooperação aberta” e disse esperar que “esse espírito continue a guiar a política externa da UE e a contribuir para a estabilidade e o desenvolvimento mundiais”.
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