Este ano foram mortos 50 jornalistas e quase sete em cada 10 em países em paz e não em zonas de guerra, indicou a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) no seu relatório anual publicado ontem
Enquanto o número de mortos “permanece estável” em comparação com os 53 jornalistas mortos em 2019, cada vez mais “estão a ser assassinados em países em paz”, ou seja, 34 pessoas, representando 68% do número total dos homicídios, segundo a organização não-governamental (ONG) francesa, que elaborou este relatório entre 01 de Janeiro e 15 de Dezembro.
A proporção de jornalistas mortos em zonas de conflito está a diminuir constantemente, de 58% em 2016 para 32% este ano em países como a Síria e o Iémen ou “zonas minadas por conflitos de baixa ou média intensidade” como o Afeganistão e o Iraque. O México é o país mais mortífero para a profissão com oito mortos, seguido da Índia e Paquistão com quatro cada, Filipinas e Honduras, ambos com três.
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