Marcelo Rebelo de Sousa justificou, esta sexta-feira, que decretou a renovação do estado de emergência por mais 15 dias face à previsão de um “calendário prolongado” para que as vacinas estejam acessíveis de forma generalizada aos portugueses, entre outros fatores como o aumento de casos graves e as mortes por covid-19. Voltou a acenar com “a temida terceira vaga” nos primeiros meses de 2021 e com “confinamentos totais”, ainda que localizados.
Numa sua declaração ao país, o presidente da República explica ter decretado o novo estado de emergência por continuar “preocupante a pressão nos internamentos e nos cuidados intensivos, assim como o elevado número de mortes”. E “o que se sabe acerca de vacinas, nomeadamente as duas primeiras a aguardar aprovação pela Agência Europeia de Medicamentos, confirma que a sua chegada a todos os portugueses que a queiram receber obedece a calendários prolongados no tempo”. Um calendário que considera ser preocupante mesmo para os grupos de risco.
Marcelo Rebelo de Sousa justificou ainda que é necessário evitar “a temida terceira vaga”, que já tinha apontado para os dois primeiros meses do próximo ano, bem como “confinamentos totais, ainda que localizados”.
Renovação prevista até 7 de janeiro
“Decretei a renovação do estado de emergência para o período a iniciar às zero horas de dia 9 e a terminar às 23.59 horas de dia 23 de dezembro”, anunciou, numa comunicação a partir do Palácio de Belém.
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