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PISA: Falta de formação dos docentes afecta 24% dos alunos em Macau

Sónia Nunes e Diana do Mar

Em Macau, a falta de formação dos professores é um problema maior do que a insuficiência de docentes e pode estar a afectar a aprendizagem de um quarto dos alunos.

São os últimos resultados dos testes de 2018 do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Macau continua a ter uma boa nota e é das economias que mais investe na educação, mas a avaliação da OCDE aponta alguns problemas, como a qualidade do corpo docente.

Macau regista um fenómeno raro no mundo: está, a par da Geórgia e Montenegro, entre as três economias em que as escolas dizem que a formação inadequada ou fraca dos professores pode ter um maior impacto negativo na aprendizagem do que a própria falta de docentes.

De acordo com o relatório da OCDE, 12 por cento dos estudantes das escolas de Macau podem ter sido prejudicados na aprendizagem pela falta de professores. Mas o universo de alunos potencialmente afectados por os docentes não terem formação adequada ou terem baixas qualificações duplica, com a percentagem a aproximar-se dos 24 por cento.

Também ao nível dos funcionários das instituições de ensinos, a falta de formação afecta mais do que o número de trabalhadores. Macau é a única economia na avaliação da OCDE onde se verifica este aspecto.

Apesar dos resultados, Macau está bem posicionado no ranking mundial em cada uma destas categorias de avaliação. Os estudantes de Hong Kong, por exemplo, sofrem mais com a falta de professores. Mas, em contrapartida, beneficiam mais do que os alunos de Macau ao nível da formação do corpo docente.

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