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Jornal revela identidade dos terroristas de Cabo Delgado

Rostos da estrutura de comando dos terroristas estão a ser revelados por A Carta de Moçambique

O terrorismo em Cabo Delgado tem sido tema quase diário em Moçambique e agora o jornal A Carta divulgou alguns nomes dos principais cabecilhas dos grupos de dissidentes, alguns deles moçambicanos.

“Fontes nativas dos distritos afectados pelos ataques terroristas afirmam que, para além de Bonomade Machude Omar, conhecido por Ibn Omar ou “Leão da Floresta”, apontado como um dos “comandantes” do grupo terrorista, existe também Abdala Likonga Hustadhi Shaki, que é tido como o superior de Ibn Omar, o dito “MasterMind” das ofensivas terroristas. As fontes asseguram que Abdala Shaki é um dos primeiros integrantes do grupo, sendo também natural do distrito de Mocímboa da Praia. O terrorista era residente do bairro Pamunda, na vila-sede do distrito de Mocímboa da Praia, onde detinha também diversas residências e barracas de venda de diversos produtos. O indivíduo, que é pai de quatro filhos, era também proprietário de um estabelecimento comercial, na vila-sede do distrito de Palma, onde vendia material de construção e peças de viaturas”, lê-se neste jornal moçambicano.

Além destes membros identificados como sendo terroristas, há outros, mais jovens, que tem vindo a ser recrutados por membros da família. “Outro integrante do grupo identificado por fontes da “Carta” é o jovem Buana Bossa, de 20 anos de idade, que serviu de guião no ataque terrorista conduzido à aldeia Nambo, no Posto Administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia, no passado dia 08 de Setembro. As fontes garantem que, até ao mês de Agosto, o jovem vivia normalmente naquela aldeia, porém, terá sido recrutado pelo irmão mais velho, de nome Saíde Bossa, que integra o grupo desde 2016. Durante o ataque, o jovem terá raptado uma rapariga. Aliás, a fonte garantiu que a aldeia Nambo contribui, no grupo terroristas, com mais três jovens, nomeadamente, Momade Abu, Momade Kulibe e Momade Nsuco. Dizem as fontes, o grupo conta também com a esposa de Momade Abu, que havia sido condenada a uma prisão de dois anos e que terá sido libertada”, escreve A Carta nesta peça sobre os terroristas de Cabo Delgado.

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