Inquérito da Mercer, com forte representação de multinacionais e setor de serviços, vê trabalho remoto sem fim à vista na maioria das empresas
Há mais empresas com planos para despedir e para congelar salários em 2021 em resultado da pandemia, intenções manifestadas por perto de um quinto das inquiridas de um estudo da consultora Mercer publicado nesta quinta-feira.
O estudo compara as intenções manifestadas em abril e maio com as expectativas já em julho, em dois inquéritos separados junto de um conjunto de 466 empresas, metade das quais multinacionais com operações em Portugal e com forte representação na área dos serviços e serviços financeiros.
De acordo com uma súmula dos dados disponibilizada pela consultora, a percentagem de intenções de redução de pessoal ainda neste ano passou, nos últimos meses, dos 12% para os 19%.
Os meses de pandemia até julho vieram mudar também os planos de recrutamento de mais de metade das empresas nacionais. Destas, a grande maioria acabou por chegar ao verão com planos de recrutamento congelados. São quatro em cada dez empresas, 39% do total. Um grupo de 13,5% vai ainda avançar com novas contratações, mas menos do que previa inicialmente.
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