Vídeos de um homem negro que morreu asfixiado por polícias, depois de ter sido algemado, encapuçado e subjugado, foram divulgados na quarta-feira, com ativistas a exigirem que os agentes envolvidos sejam despedidos e acusados.
O caso aconteceu a 23 de março, com a morte a ocorrer no dia 30 desse mês, mas o vídeo só foi conhecido na quarta-feira.
Daniel Prude, de 41 anos, que corria nu pelas ruas de Rochester, uma cidade a oeste de Nova Iorque, morreu asfixiado por polícias, depois de um grupo lhe ter enfiado um capuz na cabeça e pressionado a sua cara contra o chão durante dois minutos, conforme as gravações divulgadas na quarta-feira pela sua família.
A morte ocorreu em 30 de março, depois de Prude ter sido desligado do suporte de vida, sete dias depois do incidente com a polícia de Rochester.
Família divulgou vídeo
A sua morte não recebeu atenção pública até quarta-feira, quando a sua família realizou uma conferência de imprensa e divulgou os vídeos das câmaras dos uniformes dos polícias e relatórios escritos, que obtiveram através de um requerimento de acesso a registos públicos.
Os vídeos mostram Prude, que tinha retirado as suas roupas, a obedecer quando a polícia lhe ordenou para se sentar no chão e pôr as mãos atrás das costas.
Depois, colocaram-lhe um capuz especial na cabeça, usado para evitar que os detidos cuspam e mordam, designados “spit hood”.
Na altura, Nova Iorque estava nos primeiros dias da pandemia.
Prude pediu que lhe retirassem o capuz. Então, um agente atirou-lhe a cabeça para o chão e outro agente manteve-a forçada contra o chão, com as mãos, enquanto um terceiro lhe colocava um joelho nas costas.
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