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Covid-19 e inundações destroem planos de férias na China

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As receitas de turismo da China caíram quase 70% durante o Festival de Barcos-Dragão que dura três dias. As pessoas evitaram viagens por causa das novas infeções e pelas inundações no sul do país

Os turistas chineses fizeram 48,8 milhões de viagens durante o feriado, que terminou no sábado, apenas metade do número registado no ano anterior. Como resultado, a receita do turismo caiu 69%, para 12,3 mil milhões de yuans (1,7 mil milhões de dólares norte-americanos), revelou o Ministério da Cultura e Turismo chinês.

Os números baixos foram devidos aos “duplos desafios da pandemia e das inundações”, afirmou o ministério em comunicado no sábado. Numa tentativa de aumentar a confiança do consumidor, o comunicado evitou palavras que sugerissem declínios. Em vez disso, com a sua propaganda habitual, o regime afirmou que o turismo estava a voltar ao nível normal.

O feriado, também conhecido como Festival Tuen Ng, comemora a morte de Qu Yuan, um poeta e político patriótico que viveu há cerca de 2300 anos. A China criou um feriado neste dia, em 2007, por forma a promover a cultura chinesa e aumentar o consumo.

A demanda turística deste ano foi atenuada por medidas de distanciamento social, especialmente depois da exigência da China de que todos os destinos turísticos não funcionem com mais de 30% de sua capacidade.

Com base nos números de reservas de passagens de hotéis e companhias aéreas, a Ctrip, maior agência de turismo online da China, afirmou que o mercado doméstico de turismo estava em recuperação desde março, após uma acentuada queda em fevereiro, quando a cidade de Wuhan, no centro da China, esteve confinada e a pandemia de coronavírus estava no auge no país.

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