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Um dia dentro do hospital num mundo onde corre um tsunami viral

A mulher de 57 anos veio de Ermesinde e segue agora, quinta-feira, manhã, fazia sol, a ziguezaguear na fila, espaçada pelo menos três metros entre os outros, em direção a uma tenda branca de onde sai uma música conhecida que ali não parece real. Ela respondeu positivo à 2.ª e à 3.ª de sete perguntas do inquérito à triagem no guiché da Urgência do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, se calhar também à 4.ª, não sabe bem: está de quarentena ou sabe se foi infetada por este vírus? Tem febre? Tem tosse? Tem falta de ar? Tem dores de garganta? Tem dores no corpo? Tem diarreia?

“Tenho sintomas, sinto-me fraca, febril”, diz Deolinda, que tossica atrás da máscara, voz a fugir. “A minha mãe estava no Lar Mãe de Jesus, de Leça, e há 30 infetados nas 90 pessoas que lá estão. Tenho medo. Por ela. E por mim”.

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