O ataque, conduzido em águas internacionais, elevou para pelo menos 26 o número de operações similares no Pacífico e no Caribe desde setembro, com cerca de 99 mortos nesta campanha. O Governo dos EUA justifica estas ações como parte do combate ao tráfico de drogas e para impedir a entrada de substâncias ilícitas no país.
No entanto, a ofensiva tem gerado críticas internas e internacionais, com questionamentos sobre a legalidade das operações e sobre se o presidente tem autoridade para ordenar estes ataques sem aprovação do Congresso. Especialistas em direito internacional e organizações de direitos humanos alertam para possíveis violações das normas que regem o uso da força e a proteção de civis.
A ação militar provocou ainda tensões diplomáticas com países da região, que consideram estas operações uma escalada militar excessiva, e intensificou o debate sobre estratégias de segurança e combate ao narcotráfico.