A UM referiu que o curso vai arrancar na segunda-feira e decorrer até 26 de julho com estudantes de Macau, Hong Kong, China continental, Coreia do Sul e Vietname.
A edição de 2023, a primeira a decorrer de forma presencial, depois de três anos de versões ‘online’, atraiu 280 alunos, de Macau, China continental e Coreia do Sul, um número aquém dos cursos realizados antes da pandemia da covid-19, de acordo com um comunicado.
As três anteriores edições do curso de verão, organizado pelo departamento de Português da UM, decorreram à distância, devido às restrições à entrada em Macau durante a pandemia, e contaram com uma média de 300 participantes.
A última edição em formato presencial tinha sido em 2019, quando vieram à região chinesa cerca de 500 alunos.
Em maio, a UM disse que o programa inclui, durante as manhãs, cursos de língua portuguesa e cursos temáticos, que totalizam 15 horas, em áreas como literatura, história, relações internacionais e tradução.
Os alunos podem participar ainda em “clubes noturnos” dedicados a expressões artísticas associadas aos países e territórios lusófonos, como dança, música, poesia, linguagem corporal, gastronomia, enologia e cultura macaense.
Os macaenses são uma comunidade euro-asiática, composta sobretudo por lusodescendentes, com raízes no território.
Os cursos de língua, com duração entre 45 e 60 horas, estão organizados em quatro níveis: iniciação, básico, intermédio e avançado, complementados com sessões de estudo autónomo orientado pelos professores.
Além de ajudar a desenvolver as competências linguística e sociolinguística dos alunos, a UM sublinhou que o curso de verão quer ainda reforçar a “consciência intercultural” dos participantes. Este curso integra ainda os programas de formação de “talentos bilingues” da instituição.
O Governo de Macau tem defendido publicamente a formação de quadros com conhecimento de chinês e de português como uma prioridade.