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Rio de Janeiro. Milícia incendeia dezenas de autocarros após morte de líder

A milícia mais influente do Rio de Janeiro mandou incendiar, esta segunda-feira, 35 autocarros, quatro camiões e um comboio na zona oeste da maior cidade do Brasil. Os atos de violência, que causaram o pânico entre a população, surgem como resposta à morte do líder número dois da organização, que horas antes, foi assassinado. Matheus da Silva Rezende, conhecido como "Faustão", era sobrinho do chefe do grupo, Luís Antônio da Silva Braga, e foi morto durante uma troca de tiros com a Polícia.

A vingança transformou a cidade num verdadeiro caos e obrigou os utilizadores dos transportes públicos a fugirem, já que os fogos foram ateados enquanto os passageiros circulavam nos veículos, informa o jornal “O Globo”. A Avenida Brasil, que liga a periferia ao centro da cidade, chegou a ficar interdita devido aos incêndios. Em bairros como Santa Cruz, Inhoaíba e Campo Grande, controlados pela milícia, a situação foi mais drástica, já que diversos carros também acabaram por ser queimados.

Após a detenção de 12 suspeitos pelas forças policiais, indica a Imprensa brasileira, as autoridades locais decretaram “estágio de atenção”, que tem como objetivo prevenir ocorrências de alto risco.

De acordo com o portal de notícias G1, o prejuízo financeiro devido aos estragos nos veículos ultrapassa os 35 milhões de reais (cerca de 6,57 milhões de euros).

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