O plano para retirar os palestinos da porção norte do território, no entanto, ainda está em curso. Enquanto isso, os bombardeios a Gaza continuam, assim como o cerco ao território, que já está com estoques de combustível, medicamentos e alimentos acabando, segundo organizações internacionais atuando no local.
Israel “vai continuar a operar com força significativa na cidade de Gaza e fará esforços para evitar ferir civis”, disse o Exército israelense em comunicado para habitantes de Gaza.
O deslocamento forçado foi criticado pela comunidade internacional. Poucas horas depois do anúncio de Tel Aviv, as Nações Unidas disseram considerar “impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras”. “A ONU apela veementemente para que qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em uma situação calamitosa”, afirmou em comunicado o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric.
Nesta sexta, logo após uma reunião do Conselho de Segurança, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que o país concorda com a ONU e que o deslocamento forçado em Gaza pode levar a níveis de miséria sem precedentes para civis inocentes.
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