A WNBA disse nesta quinta-feira que está trabalhando com o governo dos Estados Unidos para libertar a jogadora de basquete Brittney Griner de uma prisão russa depois que a agência de notícias Tass informou que sua detenção por posse de cartuchos de cigarro eletrônico contendo óleo de cannabis foi prorrogada até 19 de maio.
A Tass disse que o tribunal de Khimkinsky, na região de Moscou, decidiu manter Griner presa por pelo menos mais dois meses.
A prorrogação da detenção da atleta ocorre em um momento de alta tensão entre os Estados Unidos e a Rússia após a invasão russa da Ucrânia.
“Esta continua sendo uma situação complexa que é extremamente difícil para Brittney, sua família e todos que esperam uma solução rápida”, disse a WNBA em comunicado. “Nossa prioridade número um continua sendo seu retorno seguro.”
“Em estreita colaboração com agências governamentais dos EUA, autoridades eleitas, indivíduos e organizações com experiência nesses assuntos, e representantes e familiares de Brittney Griner, continuamos a trabalhar diligentemente para levá-la de volta aos Estados Unidos com segurança.”
Representantes de Griner encaminharam à Reuters uma declaração anterior indicando que não comentariam sobre as especificidades de um assunto legal em andamento.
A jogadora ganhou medalhas de ouro olímpicas com a seleção dos EUA nos Jogos Rio 2016 e Tóquio 2020.
Ekaterina Kalugina, da Comissão de Monitoramento Público, um órgão semioficial com acesso às prisões russas, disse à Tass que Griner estava dividindo cela com duas outras mulheres sem condenações anteriores, acrescentando que o único problema dela era que as camas da prisão eram muito pequenas para sua altura.
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