É “incompatível com os princípios da Carta das Nações Unidas”, salientou o diplomata português através de um comunicado da ONU.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu, na segunda-feira, a independência dos territórios separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, com os quais assinou tratados de amizade e assistência mútua e determinou o envio do Exército russo para “manutenção da paz” neste região.
A secretária-geral adjunta da ONU para os Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo“lamentou profundamente” esta decisão da Rússia. “As próximas horas e [os próximos] dias serão críticos. O risco de um grande conflito é real e deve ser evitado a todo o custo”, disse Rosemary DiCarlo a norte-americana numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia.
Numa rara reunião noturna do órgão mais poderoso da ONU, a secretária-geral adjunta disse que todos os envolvidos devem procurar encerrar as hostilidades imediatamente.
DiCarlo expressou profunda preocupação com relatos de vítimas civis, ataques a infraestruturas civis e a escalada de bombardeamentos entre áreas controladas pelo governo e os separatistas apoiados pela Rússia.
A maioria dos membros do Conselho de Segurança condenou a decisão do Presidente russo, Vladimir Putin, durante a reunião de emergência.
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