Catarina Fernandes Ribeiro, enfermeira em Luxemburgo, está preparada para tratar os seus conterrâneos “com carinho” caso Portugal decida enviar doentes covid para outros países.
Caso Portugal decida enviar doentes covid-19 para outros países europeus há no Luxemburgo alguém que os acolherá com um carinho especial. Catarina Fernandes Ribeiro, 40 anos, é a enfermeira-chefe do serviço de doenças infeciosas do Centro Hospitalar do Luxemburgo, o maior do grão-ducado, e está desde o início da pandemia na primeira linha do combate. “Foi o serviço que recebeu o primeiro caso de covid-19 no Luxemburgo, estamos na primeira linha desde o início e, felizmente, tenho conseguido escapar à infeção.

O nosso serviço é exclusivo para a covid-19″, disse, ao JN. Apesar da distância física, o coração de portuguesa, com raízes familiares em Fafe, fá-la estar sempre atenta ao que se passa por cá. “Tenho contactos com colegas de hospitais de Lisboa e Porto e o que sei é que estão a viver momentos dramáticos. Isso causa-me uma angústia muito grande”, sublinha. Nascida no Luxemburgo, estudou enfermagem na Bélgica e nunca trabalhou em Portugal mas está recetiva a receber doentes portugueses se essa for a decisão política.
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