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Corpo foi coberto por um plástico preto na última sexta enquanto clientes tomavam café; família só conseguiu enterrá-lo nesta quarta
Cadu fumou crack daquela vez como se fosse a última e tossiu daquela vez como se fosse a única. Passou mal na rua com seu passo lento e agonizou no meio do passeio público. Sentou para descansar e pedir ajuda. Morreu na padaria sem atrapalhar o tráfego.
O café da manhã seguiu normal na manhã da última sexta (27) em Ipanema, na zona sul carioca, a despeito do corpo estirado abaixo de um saco de lixo preto e segregado por mesas e cadeiras de plástico. Mas diferentemente da canção de Chico Buarque, não tinha certidão de nascimento.
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