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“Estou sem alma”, disse sem abrigo antes de morrer numa padaria de Ipanema, no Rio

Júlia Barbon

Corpo foi coberto por um plástico preto na última sexta enquanto clientes tomavam café; família só conseguiu enterrá-lo nesta quarta

Cadu fumou crack daquela vez como se fosse a última e tossiu daquela vez como se fosse a única. Passou mal na rua com seu passo lento e agonizou no meio do passeio público. Sentou para descansar e pedir ajuda. Morreu na padaria sem atrapalhar o tráfego.

O café da manhã seguiu normal na manhã da última sexta (27) em Ipanema, na zona sul carioca, a despeito do corpo estirado abaixo de um saco de lixo preto e segregado por mesas e cadeiras de plástico. Mas diferentemente da canção de Chico Buarque, não tinha certidão de nascimento.

Leia mais em Folha de S.Paulo.

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