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Howard’s Folly: a adega urbana de Estremoz junta vinho, comida e arte

André Rosa

Howard Bilton, um empresário e colecionador de arte britânico, desafiou o enólogo australiano David Baverstock a fundar uma adega urbana no Alto Alentejo. A Howard’s Folly junta adega, restaurante, bar e uma galeria de arte.


Howard Bilton provou vinhos do Esporão em Hong Kong, onde reside, e apaixonou-se por eles a ponto de querer conhecer e trabalhar com o enólogo que os faz, o australiano David Baverstock. Com duas décadas de experiência e conhecido como o pioneiro da vinificação moderna em Portugal e o único enólogo não português a receber o prémio de Enólogo do Ano, David foi seduzido a criar, com Howard, um projeto de vinhos premium no Alto Alentejo. O resultado é a coleção de vinhos tinto, branco e rosé com a marca Sonhador, feitos com castas portuguesas de vinhas velhas e que enquadra todo o Howard’s Folly, em que o vinho se alia ao enoturismo e à arte, dentro de uma adega urbana em Estremoz.

O arranque do projeto remonta há dezasseis anos, quando ambos ainda não tinham infraestruturas próprias para fazer os vinhos e compravam uvas a agricultores locais, produzindo numa adega alugada. Os vinhos cativaram rapidamente a atenção da crítica, com altas pontuações na famosa Bíblia de Robert Parker, e isso impulsionou o passo seguinte do empresário inglês: investir na própria adega, a qual veio a ser fundada em 2018 num edifício acastelado e caiado de branco de um antigo grémio, dentro das muralhas. Com sete hectares de vinhas tintas a 40 quilómetros de distância, na Serra de São Mamede, em Portalegre, e outras tantas uvas compradas a agricultores locais, reuniram-se as condições ideais para a produção.

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