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Daniel Green insiste que não matou pai de Michael Jordan

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Daniel Green está a cumprir pena de prisão perpétua pelo homicídio que, segundo ele, não cometeu. Green tinha 18 anos quando James Jordan, pai da lenda da NBA e dos Chicago Bulls, Michael Jordan, foi assassinado e continua a defender que apenas ajudou o seu amigo Larry Demery, igualmente preso, a livrarem-se do corpo, uma vez que, insiste, não estava presente no momento que que Jordan foi morto.

Tudo remonta a agosto de 1993 quando Daniel Green, então com 18 anos, e o seu amigo Larry Demery, de 17 anos, foram presos e acusados da morte de James Jordan. Ambos tinham antecedentes criminais, e foram capturados perto da zona onde Jordan foi assassinado.

Durante todo este tempo, Green manteve a versão de que era inocente na acusação de homicídio, enquanto Demery testemunhou que Green foi quem premiu o gatilho. Demery acusou ainda o amigo de ter tido a ideia de se aproximarem do carro onde James Jordan descansava com a única intenção de roubá-lo, mas depois disparou quando o pai da estrela da NBA terá começado a acordar.

As autoridades concluiram, na altura, que James Jordan foi morto no dia 23 de julho de 1993. Contudo, permaneceu desaparecido durante algumas semanas e o seu corpo foi encontrado, em avançado estado de de composição, cravado com uma bala no peito a 100 quilómetros do local onde terá sido executado.

Green insiste que não matou James Jordan

De acordo com o Chicago Tribune, Daniel Green e Larry Demery estiveram numa festa na noite anterior ao homicídio do pai de Michael Jordan. A versão de Green é que Demery deixou a festa para se preparar para uma viagem relacionada com estupefacientes em Nova Iorque. Green queria permanecer na festa. Demery terá voltado para a festa posteriormente, transtornado.

“Nunca o tinha visto assim antes”, disse Green ao Chicago Tribune, em 2018. “Já o tinha visto em situações em que ele estava chateado e em situações em que ele estava com medo. Mas o que vi naquele dia foi de um nível diferente”, acrescentou. Green acabou por revelar que Demery esteve envolvido numa briga perto de um hostel e que acabou por disparar na pessoa. Ele garante que apenas ajudou o amigo a desfazer-se do corpo.

Tentar um novo julgamento

De acordo com o WRAL.com, Daniel Green tem apresentado diversos recursos nos últimos 20 anos, na tentativa de que o seu caso seja revisto. Em janeiro passado, um tribunal bloqueou todos esses esforços. O advogado de Green, Chris Mumma, afirmou que Demery disse a muitas pessoas na prisão, que mentiu no banco dos réus e revelou que não viu Green matar James Jordan.

Green disse à WRAL por telefone que não ficou surpreso com a última decisão sobre o seu caso. “Não estou surpreso, porque sou inocente do crime, mas fui condenado”, disse. “Estou a lutarl há 26 anos para que um tribunal possa rever o meu caso. Isto, na verdade, não serve aos interesses da família Jordan. Eles estão a ser manipulados. Peço desculpas pelo meu papel em ajudar a criar essa situação.”

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