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Ameaças de morte marcam greve dos taxistas em Cacuaco

Romão Brandão

Os taxistas da capital deixaram de circular no município de Cacuaco para reivindicar melhores paragens, uma vez que a Administração local determinou paragens que têm criado constrangimentos à classe, para além de o estado da via danificar as viaturas. Por causa da paralisação, o presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) disse ter recebido ameaças de morte.

Depois de incansáveis encontros com a Administração de Cacuaco, por causa das novas paragens impostas, que dificultavam o trabalho dos taxistas e mototaxistas naquela circunscrição, eis que estes profissionais decidiram não frequentar, nos dias 8, 9 e 10 do corrente, o município supracitado.

A decisão de paralisação surge pelo facto de “não haver qualquer vontade”, da parte da Administração, de recuar ou devolver as paragens habituais aos taxistas. Assim, até ao Domingo, 7 de Junho, estava acordado, entre a Associação dos Taxistas de Angola (ATA), a Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) e a Associação de Motoqueiros Transportadores de Angola (AMOTRANG), que não circulasse, durante estes três dias, nenhum taxista em Cacuaco.

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