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Festival Lusófono Exposições sem concurso público

O Governo vai gastar 14 milhões só para a organização da exposição anual de artes com quatro mostras temáticas de arte contemporânea – um dos eventos do “Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”. O Instituto Cultural (IC) explica ao PLATAFORMA que optou pelo ajuste direto para escolher os curadores em vez do concurso público porque “era necessário que tivessem uma boa compreensão e ligações com artistas de diferentes países e possuíssem mérito profissional no âmbito da cultural e arte contemporânea da China e dos Países de Língua Portuguesa”.

Nas exposições vão participar artistas e haverá obras de arte contemporânea do interior da China e de países de língua portuguesa, provenientes dos diferentes continentes. “Considerando que o planeamento das exposições se reveste de uma certa particularidade e especialidade, foi necessário passar por um mecanismo como a comissão de avaliação para analisar a experiência internacional e a capacidade de execução dos curadores no ramo profissional artístico”, acrescenta o IC.

Na resposta enviada ao jornal, o organismo explica que a comissão de avaliação da “Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa” – responsável pela seleção dos curadores – é composta pelos pintores Mio Pang Fei e Lok Hei, o arquiteto Carlos Marreiros, Lúcia Lemos – à frente do centro de indústrias criativas Creative Macau, e um dos coordenadores do Instituto Cultural. “Cada membro da comissão é especializado no respetivo ramo de atividade artística, tem bons conhecimentos sobre o desenvolvimento das artes em Macau e compreensão sobre a situação da arte contemporânea internacional e no Interior da China”, refere o instituto ao PLATAFORMA. 

O artista português Vhils foi um dos curadores escolhidos pelos membros da comissão, que teve em conta a “experiência profissional e a capacidade de execução dos curadores”. 

Para a seleção dos artistas e obras que vão ter lugar na exposição, o IC explica que deu primazia a dois requisitos: estreia, e a presença de aspetos da arte contemporânea da China e dos Países de Língua Portuguesa.

O “Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”- subordinado ao tema “Encontro em Macau” – vai custar 28 milhões de patacas. 14 milhões do orçamento total estão destinados à exposição anual de artes com quatro mostras temáticas de arte contemporânea. O evento conta com obras dos portugueses Miguel Januário, Wasted Rita, Ricardo Gritto e do estúdio de design Pedrita, do português radicado em Macau, João Miguel Barros, e a arte do artista local, Fortes Pakeong Sequeira.

O festival começa na próxima sexta-feira e termina dia 15 de julho. Além das exposições, inclui também um festival de cinema, a “Exposição e Palestra “Chapas Sínicas – Histórias de Macau na Torre do Tombo” e Fórum Cultural entre a China e os países lusófonos, com o tema “diversidade cultural”. A primeira edição do evento conta ainda com um “Serão de Espetáculos” com grupos artísticos dos oito países de língua portuguesa e da província chinesa de Gansu.

O IC quer fazer do festival lusófono um evento anual. 

C.B.S.  29.06.2018

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