Rubens Stuque, CEO e fundador da startup brasileira Sofá na Caixa, sempre teve espírito empreendedor. Começou como autodidata aos 16 anos a criar diferentes negócios, desde a construção civil à venda de simuladores de golfe. Até que aos 24 anos fundou a Eco Flame Garden, uma marca de móveis de exterior que rapidamente se destacou na América Latina e nos Estados Unidos. Com um faturação próxima dos seis milhões de euros, esta experiência deu-lhe uma visão clara dos desafios do setor do mobiliário, especialmente na logística e na dificuldade de escalar produção e distribuição.
Foi ao observar essas limitações que surgiu a ideia do Sofá na Caixa. Apaixonado por decoração, Rubens percebeu que os sofás enfrentavam desafios semelhantes aos colchões antes da industrialização: ocupavam demasiado espaço, o transporte era dispendioso e o mercado mantinha-se preso a métodos de fabrico tradicionais. O conceito da Sofá na Caixa nasceu precisamente para resolver estes problemas, tornando o processo mais eficiente. Graças a um design inovador, um único funcionário pode produzir até 40 sofás por dia, quando, no método convencional, cada trabalhador consegue fabricar apenas um sofá por dia.
Mas a verdadeira inovação vai além da embalagem compacta. O processo de fabrico foi otimizado para garantir uma produção escalável e mais eficiente. O impacto no armazenamento e transporte é significativo: enquanto um armazém tradicional consegue guardar apenas sete a oito sofás convencionais, o modelo do Sofá na Caixa permite armazenar até 72 sofás no mesmo espaço. Isso traduz-se numa redução de custos e numa distribuição muito mais ágil, abrindo caminho para um novo modelo de negócio no setor do mobiliário.
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