Mudanças culturais e tecnológicas, como o uso de redes sociais, transformaram a maneira como pessoas que nasceram em períodos diferentes bebem.
Enquanto a geração X (nascidos entre 1965 e 1980) cresceu num contexto em que o consumo de álcool era amplamente associado à socialização e à curtição do efeito da embriaguez, os millennials (1981 a 1996) e a geração Z (1997 a 2012) adotaram perspectivas mais cautelosas e estratégicas sobre o uso de bebidas, seja pensando na saúde ou no comportamento.
Mas apesar das condutas distintas, uma tendência se mantém: os jovens estão começando a beber cada vez mais cedo, afirma Maurício de Souza Lima, médico hebiatra (especialista na saúde adolescentes) do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).