Cerca das 13.20 horas, os restos mortais entraram no relvado do recinto para o ponto mais alto de um cortejo fúnebre pleno de aplausos, cânticos e lágrimas da multidão, que se tinha iniciado após uma missa celebrada perante múltiplas personalidades na Igreja das Antas.
À medida que o carro funerário ia descendo a Alameda das Antas, ponto de ligação entre a igreja e o estádio, a multidão acelerava o passo em direção ao Estádio do Dragão, onde outros milhares já se reuniam desde que, às 10.45 horas, o F. C. Porto confirmou a passagem da urna pelo relvado, tendo aberto portas na bancada central poente e nos topos norte e sul.
A homenagem ainda demorou algum tempo a começar, mas as palavras introdutórias do speaker do recinto prenunciariam o fim do silêncio na plateia e a chegada em ovação do caixão, coberto por uma bandeira do F. C. Porto e transportado a partir do túnel de acesso aos balneários, sob a proximidade de familiares e do cardeal Américo Aguiar, bispo de Setúbal e amigo do antigo líder portista.
Leia mais em Jornal de Notícias