Arábia Saudita: “Isto vai ser o futuro para muitos profissionais. Até ao Mundial de 2034 não vai parar de crescer. É um país culturalmente diferente. Eu sou emigrante e reconheço as regras, no meu contrato de trabalho está escrito o que tenho de respeitar. Se não respeitares metem-te no avião e vais embora. Não é como na Europa, que bateu no fundo. Sinto que me respeitam e que estou seguro pelo contrato de trabalho.”
Comparação entre as grandes equipas portuguesas para as grandes equipas sauditas: “Nem há comparação. É só ver. É só ver a qualidade dos jogadores do Al Nassr, Al Ittihad. Quem é que faz a qualidade do jogo? Os adeptos? São os jogadores… uma equipa portuguesa teria muita dificuldade em ser campeã na Arábia Saudita. Benfica, Sporting e FC Porto perderam qualidade.
“A minha equipa no Benfica tinha muita qualidade, o FC Porto tinha uma superequipa. Sempre fomos pioneiros, contratávamos jogadores em vários países a preços baratos e fazíamos grandes jogadores. Agora não. Os grandes atualmente já vão ao Brasil e à Argentina. Nós fomos perdendo qualidade. Às vezes aparece uma surpresa, como o Gyokeres. No Benfica voltou o Di María.”
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