Portugal está entre os países da Zona Euro menos amparados pelo Banco Central Europeu (BCE) no âmbito dos dois programas de compras de dívida pública (o PSPP, criado em 2014 para combater a crise do euro, e o PEEP, criado em 2020 por causa da pandemia), que têm vindo a ser descontinuados de forma gradual desde o início de 2022.
Esta redução no valor dos títulos detidos e conservados no balanço do Eurossistema (BCE e bancos centrais nacionais) é significativo e, na reta final do ano passado, a taxa de juro de mercado portuguesa (longo prazo, nas OT – Obrigações do Tesouro a dez anos) registou uma subida muito pronunciada.
Estava em 2,5% no início de dezembro e ontem furou a barreira dos 3%, pela primeira vez desde meados do ano passado, o que pode agravar os custos da dívida, que entram como despesa no Orçamento do Estado.
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