Sophie Carvalho juntou no sábado um grupo de amigos em casa para uma festa antecipada de Natal, mas acabaram todos no sofá a olhar para a televisão. Nas ruas de Seul, multidões pediam a destituição do Presidente, Yoon Suk-yeol, que dias antes tinha declarado lei marcial. Na casa de Sophie vivia-se a contestação através do pequeno ecrã.
“É importante acompanhar, só estava uma coreana lá em casa, o resto eram todos estrangeiros, mas para nós é importante”, afirma agora à Lusa a tradutora, de 30 anos, que diz ter recebido um alerta da embaixada portuguesa em Seul para não participar nos protestos.
A lei do controlo de imigração da Coreia do Sul proíbe estrangeiros no país de levarem a cabo atividades políticas.
A viver na Coreia do Sul há uma década, Sophie já tinha reservas em relação a Yoon, devido às políticas do dirigente conservador “em relação aos direitos das mulheres e dos estrangeiros”, mas, admite, estava longe de se imaginar a viver sob lei marcial, ainda que esta tenha durado apenas umas horas.
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