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“Risco de sobrevivência” da Alemanha agrava-se e Portugal pode ser arrastado

Segunda maior fonte de turistas, terceiro maior mercado dos exportadores de mercadorias portugueses, investidor estrangeiro histórico, sobretudo na indústria, a Alemanha tem 400 empresas cá, dando emprego a quase 50 mil pessoas. Em 2024, entrou em recessão outra vez, a terceira dos últimos cinco anos.

A Alemanha, a terceira maior economia do mundo, é um dos parceiros económicos históricos de Portugal, ocupando um lugar cimeiro como destino das exportações portuguesas (turismo incluído) e um lugar de topo como investidor estrangeiro, saliente sobretudo, desde meados dos anos 80 do século passado, quando abriu a grande fábrica Autoeuropa, em Palmela, principal âncora do valioso cluster automóvel nacional.

Mas há problemas a fermentar que podem prejudicar ou baixar a intensidade desta relação ou, pelo menos, provocar compassos de espera. Vendas que podem adiadas, investimentos que pode entrar em pausa, até a situação desanuviar. Portugal está vulnerável porque a Alemanha é o terceiro maior mercado dos exportadores portugueses (a seguir a Espanha e França), absorvendo quase 11% dos produtos made in Portugal.

No total (bens e serviços), estamos a falar de um mercado gigantesco avaliado Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia em quase 14 mil milhões de euros em exportações por ano (2023) repartidos por 8,2 mil milhões de euros em produtos (mercadorias) e o resto (5,8 mil milhões) em serviços, onde se destacam o exuberante turismo.

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