Quando faltam apenas dois anos para o final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o grau de execução do programa português continua a inspirar cuidados devido aos atrasos registados até à data, mostra um novo estudo sobre a implementação do Plano feito pelo Banco de Portugal (BdP).
Além de continuar a ser um dos planos mais vagarosos da Zona Euro, existe um risco evidente de vir a piorar na execução. Segundo o BdP, “à medida que os pedidos de tranches avançam, o número de metas é mais expressivo, especialmente a partir da nona tranche, tornando o cumprimento mais exigente”.
Atualmente, à luz da informação oficial disponibilizada pelo governo e outras entidades até 24 de setembro último, Portugal é o quinto país mais lento da Zona Euro no cumprimento dos marcos (objetivos qualitativos, como seja celebração de acordos, aprovação de legislação, etc.) e metas (objetivos quantitativos, como valores investidos, número de equipamentos construídos, etc.), tendo apenas cumprido 23% do que é exigido pela Comissão Europeia, indica o novo estudo do banco central governado por Mário Centeno.
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