Apesar de o escândalo com o Grupo Wai Hung apenas ter rebentado há cerca de duas semanas, desde 2022 que tinham sido tornadas públicas suspeitas ligadas aos pagamentos de 113,1 milhões de patacas que agora são visados pelos investigadores. Segundo um comunicado do grupo de 2022, a Comissão de Auditoria, integrada por Rita Santos e Wu Chou Kit, recebeu pelo menos três cartas da auditora Deloitte a alertar para uma possível violação da lei do Interior e a pedir uma investigação independente.
A informação sobre as práticas questionáveis foi tornada pública a 17 de Maio de 2022, quando o grupo comunicou à Bolsa de Hong Kong que a multinacional Deloitte tinha apresentado a demissão como auditora. Em causa, estavam pagamentos de 113,1 milhões de patacas a cinco subempreiteiros do Interior, justificados pela administração do grupo como um investimento de expansão, através da realização de projectos de “garagens inteligentes”, ou seja, utilização de tecnologia digital nos equipamentos e infra-estruturas das garagens.
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