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Imigração em Portugal: por que tanta gente se recusa a trabalhar na agência reguladora?

Órgão promete abrir novo concurso para preencher cargos; servidores ameaçam com greve e imigrantes reclamam de atendimento

A Agência para Integração, Migrações e Asilo (Aima) admite, em nota enviada ao Público Brasil, que poderá lançar um novo concurso para contratação de pessoal. O órgão fez, recentemente, um processo seletivo para o preenchimento de 58 vagas, mas apenas 19 foram preenchidas. Não houve interessados para as demais.

Diante desse resultado, muita gente tem se perguntado por que há tanta resistência em se trabalhar na Aima. Para brasileiros e outros imigrantes que dependem da agência, há argumentos de sobra: trabalho excessivo, baixa remuneração e dificuldade do governo em resolver os problemas que poderiam tornar a agência mais eficiente nos serviços que presta.

Diz a nota da agência para migrações: “A Aima tem desenvolvido um esforço contínuo para reforçar a sua capacidade de resposta, tendo lançado vários procedimentos de contratação pública. Alguns desses processos já foram concluídos ou estão em fase de conclusão, enquanto outros ainda se encontram em curso”.

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