O ataque sucede uma série de investidas anti-Lula, incluindo bloqueio de vias por caminhoneiros bolsonaristas e ameaças de bombas em Brasília. Poucas horas depois de tomarem os prédios dos Três Poderes e destruírem acervos e grande parte da estrutura do Executivo, Legislativo e Judiciário, o presidente Lula (PT), recém empossado no cargo Executivo, decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal; 365 dias depois, o STF segue julgando os terroristas que causaram danos históricos ao país.
“Me parece que quem pensou, organizou e financiou o 8 de janeiro quis que a partir dali houvesse uma avalanche de outras manifestações em várias capitais do país para que a necessidade da Garantia da Lei da Ordem fosse requerida, principalmente pelos apoiadores por aqueles que representavam o governo Bolsonaro, principalmente no Parlamento e um ou outro no Poder Judiciário”, recorda José Niemeyer, doutor em Ciência Política e coordenador do curso de Relações Internacionais no Ibmec RJ.
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