Uma parte do país vai estar, na noite de sexta-feira, com as atenções voltadas para o estádio da Luz, onde se joga, pelas 20.15 horas, o clássico entre o Benfica e o F. C. Porto. Em 253 jogos, os dragões levam uma pequena vantagem histórica, com 101 vitórias contra 90 da equipa da casa. Enquanto do outro lado, os encarnados pretendem diminuir a diferença de um ponto para o rival azul e branco.
Para além da incerteza quanto ao resultado, os protagonistas que irão estar em campo também constituem algumas dúvidas. O centro da defesa, de ambas as equipas, é a maior incógnita. No lado encarnado, após ser expulso na estreia na Liga dos Campeões, frente ao Salzburgo, António Silva ficou no banco frente ao Portimonense.
O central das águias, de 19 anos, vinha a ser um dos totalistas da equipa, sendo titular em todos os oito jogos. Apesar de Roger Schimdt, treinador do Benfica, afirmar que o jogador “vai olhar em frente e estar a um bom nível outra vez”, a verdade é que António Silva não saiu do banco de suplentes, no jogo frente ao Portimonense, para o campeonato português. Morato, defesa de 22 anos, foi o eleito para o lugar do português.
O brasileiro, embora tenha participado em três jogos esta época, somou a primeira titularidade pelos encarnados, este domingo. “Sempre bom nos treinos”, foi esta a justicação de Roger Schmidt para esta troca no eixo defensivo. Mas Morato não fez um jogo de grande segurança, cometeu a grande penalidade que acalentou as esperanças da equipa algarvia, e fomentou a desconfiança face à titularidade no clássico. Certa é a continuidade de Otamendi, capitão do Benfica, defesa mais utilizado desde a chegada do técnico alemão.
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