As drogas têm mudado, temos de adaptar as nossas respostas e políticas ao que mudou. O nosso modelo de análise e referência ainda é o modelo da epidemia de heroína [fim do século XX, início deste], não podemos ter as mesmas respostas que há 20 anos. Deve-se ter um objetivo que seja possível. E a ilegalidade das substâncias é causa de doenças.”
O conselho de Alexis Goosdeel, diretor do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), chegou no fim da conferência “Exposição à Canábis na adolescência e Saúde”, que teve lugar esta terça-feira na Assembleia da República (organizada pela Iniciativa Cidadã pela Regulamentação Responsável da Canábis para Uso de Adultos) e resume um pouco aquilo que ali se ouviu ao longo do dia: a canábis não é uma substância inócua e sem riscos, nomeadamente para crianças e adolescentes, mas maior risco é mantê-la ilegal.
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