Esta subida, explica o INE, prende-se com “comportamento dos preços dos Combustíveis, que contribuíram em 0,7 p.p. para o aumento da variação homóloga do IPC”. A variação do indicador dos produtos energéticos “situou-se em -6,5% (-14,9% no mês precedente)”. Já o índice dos produtos alimentares não transformados baixou para 6,4%, enquanto tinha sido de 6,8% no mês anterior. Recorde-se que o indicador de inflação subjacente – que no mês passado foi de 4,5% (4,7% em julho) – exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos.
Em comparação, a variação mensal do IPC foi 0,3% (-0,4% no mês precedente e -0,3% em agosto de 2022). Diz o Instituto Nacional de Estatística que “a variação média dos últimos doze meses do IPC sem habitação, referência para a atualização de rendas no próximo ano, fixou-se em 6,9% (6,94%) em agosto”.
Já o IHPC (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor) teve uma variação homóloga de 5,3%, valor superior em 1,0 p.p. relativamente a julho. Aqui e excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o índice teve uma variação homóloga de 6,4% em agosto, quando em julho teve 6,2%. Esta taxa é superior à taxa da área Euro que tem uma estimativa de 6,2%.
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