O cientista e ex-ministro Ricardo Serrão Santos, que já mergulhou em submersíveis, considera que se o Titan, desaparecido no Atlântico norte, não voltou à superfície algo “muito grave” aconteceu.
“Não estou nada otimista em relação a esta situação. Os submersíveis não foram feitos para ficar no fundo, descem por gravidade e sobem por flutuação. Esta perda de comunicações é grave. O submersível tem que vir à superfície e, se não veio, é porque algo de muito grave aconteceu”, afirmou o ex-ministro do Mar e docente da Universidade dos Açores (UA), que já realizou mergulhos em submersíveis científicos, como o Nautile, de França, os MIR da Rússia e o Lula, ao serviço da UA.
O submersível Titan, da empresa Ocean Gates Expeditions, desapareceu no Atlântico norte no domingo com cinco pessoas a bordo quando descia para uma visita turística aos destroços do Titanic, que se encontram a cerca de 3.800 metros de profundidade.
A operação de busca e salvamento para encontrar e recuperar o submersível entrou hoje numa fase crítica porque as reservas de oxigénio estarão a esgotar-se.
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