Cinco pessoas iniciaram, no domingo, pelas 06h00 (hora local, mais cinco em Lisboa), aquilo que prometia ser uma “experiência de viagem única” com a visita aos destroços do Titanic. A expedição estava prevista para durar oito dias, mas uma hora e 45 minutos depois do embarque, quando a embarcação estava a cerca de 700 quilómetros a sul de São João da Terra Nova, no Canadá, o submersível Titan que tem oxigénio para um máximo de 96 horas, perdeu o contacto com o navio de apoio “Polar Prince”. A Guarda Costeira de Boston, nos Estados Unidos, está agora numa corrida contra o tempo, num exercício de busca e salvamento que envolve um avião P-8 Poseidon e um C-130.
“Durante algum tempo, não conseguimos estabelecer comunicações com um dos nossos veículos submersíveis de exploração que está atualmente a visitar o local dos destroços do Titanic”, afirmou a OceanGate Expeditions, empresa responsável pelas expedições em alto mar, garantindo que estava a fazer todos os possíveis para trazer a tripulação de volta.
Para embarcar no Titan, um submersível com cerca de 6,5 metros, as cinco pessoas a bordo precisaram de pagar cerca de 250.000 dólares (aproximadamente 229.000 euros) cada uma.