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Missão da ONU vai investigar rutura da barragem de Kakhovka

Diário de Notícias
TOPSHOT – This handout satellite image courtesy of Maxar technologies shows a closer view of a destroyed roadway and section of the Nova Khakovka dam in south Ukraine, on June 5, 2023. Ukrainian President Volodymyr Zelensky will urgently convene his Security Council on June 6, 2023 after an explosion at the Kakhovka hydroelectric dam in the south of the country, a top adviser said. (Photo by Satellite image ©2023 Maxar Technologies / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / Satellite image ©2023 Maxar Technologies” – NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

A missão da ONU para as violações dos direitos humanos provocadas pela invasão russa da Ucrânia vai investigar os efeitos da recente rutura da barragem de Kakhovka, confirmou esta quarta-feira um porta-voz das Nações Unidas.

Segundo o porta-voz Pascal Lim, do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Comissão Internacional Independente de Inquérito na Ucrânia, criada no ano passado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, vai “investigar o impacto da rutura da barragem”, acrescentando que já ouvir algumas das pessoas afetadas.

A missão é liderada pelo norueguês Erik Mose e incluiu o colombiano Pablo de Greiff e a bósnia Jasminka Dzumhur.

Estes especialistas já emitiram relatórios acusando a Rússia de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia, incluindo assassínio, execução sumária, tortura e tratamento desumano, estupro e deportação forçada.

A missão da ONU também documentou violações de direitos humanos cometidas pelas forças armadas ucranianas, incluindo ataques indiscriminados, e pelo menos dois incidentes que podem ser considerados crimes de guerra, nos quais prisioneiros foram mortos, feridos e torturados.

O objetivo da missão é obter o mais rapidamente possível provas que possam servir para julgar os autores dos crimes de guerra perante a Justiça, numa altura em que o Tribunal Penal Internacional de Haia já abriu processos de investigação.

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