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Atletas fechados a cadeado na escola de dirigente da Liga de futebol portuguesa

SEF e Ministério Público têm relatos de jovens estrangeiros que afirmam ter ficado presos na academia fundada por Mário Costa. Saídas seriam controladas.

Atletas estrangeiros menores a viver amontoados em camaratas fechadas a cadeado, muitas vezes sujeitos a medidas disciplinares, além de controlo de movimentos com acesso limitado ao exterior e retenção de documentos. São estas as principais suspeitas do SEF e do Ministério Público (MP) de Paredes, que na segunda-feira constituíram como arguidos o presidente da Assembleia Geral (AG) da Liga de Clubes de futebol, Mário Costa, e o seu pai, gerente da empresa Bsports Academy, que foi alvo de busca em Riba d’Ave, Famalicão, onde foram resgatados cerca de três dezenas de menores.

De acordo com informações recolhidas pelo JN, as autoridades suspeitam que os dois homens traziam para Portugal atletas, muitos deles menores, da América do Sul, África e Ásia. Os jovens, que pagariam entre 500 e 1800 euros por mês para receber formação, treinar e serem alojados em condições condignas, seriam, na realidade, recebidos em instalações precárias. Ainda segundo apurámos, alguns encarregados de educação pagaram até 20 mil euros para que os seus filhos fossem admitidos e vivessem na academia de Famalicão. A investigação tem relatos de vítimas que garantem ter passado fome e frio. A antiga escola que alberga a academia da Bsports não tem aquecimento, nem isolamento térmico.

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