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Famílias portuguesas resistem à inflação e voltam a comprar mais comida e carros

As famílias residentes em Portugal parecem estar a resistir à inflação, indicam os dados do consumo alimentar do primeiro trimestre, ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no destaque das contas nacionais do primeiro trimestre. A despesa em “bens duradouros”, como automóveis, também subiu e muito.

Durante quatro trimestres consecutivos, o volume de bens de alimentação esteve a cair em termos reais, ou seja, as famílias gastaram muito mais nessas compras, mas o volume (descontando a inflação) caiu abruptamente, o que significa que as pessoas cortaram nas quantidades que levaram para casa de forma a acomodarem o agravamento do custo de vida.

A redução em volume entre o primeiro e o último trimestre do ano passado foi até mais severa do que no tempo dos anos da austeridade do programa de ajustamento da troika e do governo PSD-CDS.

No entanto, mostra o INE no novo destaque das contas nacionais trimestrais, no arranque deste ano parece ter havido um pequeno ajustamento pela positiva. As famílias conseguiram levar para casa ligeiramente mais alimentos (mais 0,2% do que no primeiro trimestre do ano passado, período marcado pelo início da guerra e pela subida da inflação).

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