Nos últimos dias, no âmbito de uma operação que decorreu noutros nove países, a Polícia Judiciária (PJ) deteve um dos principais mafiosos italianos e apreendeu meio milhão de euros, em viaturas e dinheiro. Também arrestou ativos de nove empresas, incluindo cinco restaurantes.
Não é a primeira vez que há provas da ligação da “Ndrangheta a Portugal. Ainda no início de março, a PJ deteve, em Setúbal, um elemento da máfia baseada em Reggio Calábria, na operação “Hybris”. E no início de 2021, foi o fugitivo Francisco Pelle quem foi apanhado no Hospital São José, em Lisboa. Com covid-19, o mafioso escondeu-se em Portugal para escapar a uma pena de prisão perpétua.
Agora, a PJ deteve um homem, de 62 anos, que o diretor da Judiciária, Luís Neves, descreveu como “um dos principais elementos da esfera desta associação criminosa”.
A imprensa italiana, citando o despacho judicial, revela que o detido é Domenico Giorgi, que vivia há vários anos no país, gerindo cinco restaurantes e outras quatro empresas que a “Ndrangheta possuía em Braga, Vila Nova de Gaia, Aveiro e Lisboa. Estes locais foram alvo de buscas porque, suspeitam as autoridades, serviam apenas para a máfia italiana branquear os avultados lucros dos crimes.
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