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Quase metade das vítimas foram desacreditadas quando denunciaram pela primeira vez, a familiares ou pessoas próximas, que foram abusadas. “Em 46% das situações, na altura da primeira reflexão, não foram totalmente acreditados. A sua reflexão foi posta em causa mesmo pelas pessoas que eram mais próximas”, disse Pedro Strecht.
“Estes abusadores são quase sempre próximos das crianças e das suas famílias, ou seja, já estavam presentes antes, durante e depois dos abusos”, acrescenta. Houve “milhares de crimes”, diz ainda, pois “as crianças foram abusadas muito mais do que uma só vez” e, na maior parte dos casos, os abusos duraram “mais do que um ano”.
No espaço de um ano, a Comissão conseguiu 512 depoimentos validados de 562 recebidos. A maior parte dos crimes já estavam prescritos.
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