Numa entrevista exclusiva ao canal “Super Sport”, da África do Sul, Pinto da Costa repassou os 41 anos de presidência no FC Porto e apontou ao futuro. Incerto, por um lado, porque ainda não sabe se avança para nova candidatura em 2024, mas com a certeza de que a academia vai finalmente consumar-se. “Não faço ideia se me recandidato. Hoje, se tivesse que decidir, talvez me candidatasse. Mas ainda falta mais de um ano. Num ano acontece tanta coisa…temos de pensar em muitos fatores, no interesse do clube. Não fugirei à responsabilidade, se entender que sou necessário, mas um ano, no futebol, é muito tempo”, expôs o dirigente, numa conversa gravada há algumas semanas no gabinete do Dragão e emitida ontem para 48 países de África.
Questionado se o FC Porto está bem servido de figuras que possam assumir uma herança tão pesada, Pinto da Costa disse que “há muita gente boa”, mas deixou claro que a instituição “não é uma monarquia”. “Se não me candidatar, não vou interferir numa possível luta eleitoral. Apoiar este ou aquele, votar neste contra aquele. Naturalmente, exercerei o meu direito de voto, mas quando votar ninguém saberá em quem. Estar a tomar a parte de alguém seria ajudar a dividir o clube”, vincou o dirigente, com a garantia de que o vencedor, em todo o caso, terá sempre o seu apoio: “Os sócios é que têm de escolher. Têm-me escolhido a mim. Se eu não for candidato, têm de escolher outro. Não falta gente, de certeza, com capacidade para isso. Apoiarei o que for eleito, mas até lá, não terei qualquer ação na campanha eleitoral.”
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