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“Em 1999, havia cinco ou seis treinadores negros. 24 anos depois, nada mudou”

Andy Preece, treinador que orienta o Chorley, atual oitavo classificado da divisão Norte do quinto escalão do futebol inglês, comentou esta segunda-feira a escassez de treinadores negros nas divisões profissionais de Inglaterra, após o despedimento de Patrick Vieira no Crystal Palace.

“As pessoas perguntam-me: ‘Sentes-te sortudo por teres essa oportunidade?’. Por que é que me haveria de sentir sortudo? Eu orientei mais de 750 jogos e tenho uma percentagem de vitórias de 40%. Estive em clubes que estavam em dificuldades devido à sua situação financeira. Não é sorte, é trabalho duro e determinação. Eu aceitei empregos que outras pessoas não quiseram”, começou por salientar, em entrevista à BBC.

“Quando comecei a treinar em 1999, era um entre cinco ou seis treinadores negros [nos campeonatos profissionais ingleses]. Estamos em 2023 e sou provavelmente um entre menos de cinco ou seis treinadores negros. Nada parece ter mudado. O que mudou é que há muitos mais jogadores negros em campo. 43% dos jogadores são negros e 40% [dos treinadores negros] têm a licença profissional para treinar. Mas estamos a ver 4% a receber trabalho. Algo não está bem”, defendeu.

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