Em 2023, o peso da dívida pública portuguesa medido em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) deve continuar a ser o terceiro mais elevado da Zona Euro e o sexto mais alto no grupo das economias mais avançadas do mundo, indicou ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI), no seu novo Monitor Orçamental.
As contas, feitas pelo departamento de assuntos orçamentais do FMI, que é dirigido por Vítor Gaspar, antigo ministro português das Finanças, adiam assim por mais um ano o desejo já várias vezes expresso por Fernando Medina, o atual governante das contas públicas nacionais, que quer tirar o país deste pódio já este ano.
A concretizarem-se as previsões do FMI, este ano, o rácio da dívida pública nacional desce para 112,4% do PIB, ficando ainda acima do nível de França (111,4%) e de Espanha (110,5%).
Em 2024, Portugal sai finalmente deste pódio de mau nome (com 108,6% de dívida), sendo ultrapassado por França (112,4%), algo que Medina queria que acontecesse (mas diz que está a trabalhar afincadamente nisso) já em 2023.
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