Governo brasileiro pode usar ‘colchão’ da Petrobras em solução para combustíveis

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta segunda-feira (27) que o governo pode usar um “colchão” dentro da política de preços da Petrobras para compor uma solução para os combustíveis.
A pasta já confirmou que vai retomar a cobrança de tributos sobre gasolina e etanol, o que por si só poderia gerar impacto nos preços praticados nos postos, afetando o bolso dos consumidores.
“A atual política de preços da Petrobras tem um colchão que permite aumentar ou diminuir o preço dos combustíveis, e ele pode ser utilizado”, disse o ministro.
A declaração de Haddad sinaliza que algum ajuste de preços pode ser feito pela Petrobras.
Segundo a Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis), o preço da gasolina nas refinarias está 7% acima do praticado no mercado internacional —o equivalente a R$ 0,21 por litro, ou R$ 0,20 considerando apenas os polos operados pela Petrobras.
“Há um colchão”, disse o ministro. “Essa pode ser uma das contribuições.”
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